O tema da nossa coluna dessa
semana vem permeando as conversas entre os gestores mais preocupados com suas
equipes. É um tema bastante instigante, que envolve diversos outros temas da
gestão, visto que o bom clima organizacional é fundamental para o engajamento e
produtividade dos colaboradores.
Sempre ouvi falar que nós
temos duas maneiras de iniciarmos o nosso dia. A minha opção sempre foi o bom
humor, mesmo por que o bom humor contagia. Da mesma forma que o mau humor
também se prolifera. E olha como é bom chegarmos ao local de trabalho e
encontrarmos pessoas bem-dispostas de bem-humoradas. Isso é tão contagiante,
contribui tanto para um bom clima organizacional, contribui para o espírito
colaborativo tão necessário para o bom andamento do trabalho.
Outro aspecto importante é a
necessidade de termos empatia. Sabermos nos posicionar no lugar dos nosso
colegas, líderes e colaboradores. Observar o posicionamento do outro e também
observar a necessidade do outro. Afinal de contas o resultado de todas as
tarefas do grupo é um resultado seu também.
Cabe a gestor estimular a
boa convivência e fomentar um clima de cordialidade e espírito colaborativo.
Mas, e os conflitos? Conflitos existem e sempre existiram e são extremamente
benéficos se forem profissionais e a partir desses conflitos de ideias surgirem
oportunidade de melhorias e evolução.
Dois dos maiores problemas
são a fofoca e a inveja. E como antídoto para esses males temos que exercitar a
comunicação empresarial. Evitando o surgimento de boatos e deixando claro quais
os caminhos para a progressão de carreira, isso um bom plano de cargos e
salários faz, apresentando as possibilidades de desenvolvimento dentro da
empresa.
Uma boa maneira de fomentar
o bom relacionamento interpessoal é através da gentileza, digo sempre
“Gentileza e humildade não fazem mal a ninguém” e a inda abrem portas para bons
relacionamentos e amizades.
Fato é que nem sempre
equipes produtivas e competitivas conseguem um clima amistoso nas suas
relações, cabe ao gestor priorizar o talento e as competências técnicas na hora
de formar a equipe e desenvolver através de dinâmicas, comunicados, encontros,
atitudes e atividades um bom nível de relacionamento interpessoal.
Em síntese somos contratados
por competências técnicas e desmobilizados por competências comportamentais,
precisamos desenvolver nossas habilidades de boa convivência, respeito e
empatia, pois as organizações são compostas por pessoas muito talentosas, algumas
um pouco mais, outras um pouco menos. Pessoas com diferentes opiniões políticas
(nesse momento todos indignados com a situação nacional coxinhas e mortadelas
se sentindo pamonhas), diferentes condições sexuais, diferentes credos,
diferentes gostos e todos precisando trabalhar em prol dos resultados, metas e
objetivos estabelecidos no nível estratégico.
Então vamos nos respeitar e
focar na boa convivência e no desenvolvimento de talentos e competências
comportamentais. Olhar para o nosso colega e pensar no que ele está precisando
e em que eu posso lhe ser útil. Olhar para nossas lideranças e pensar realmente
como ele nos veem e como estamos desenvolvendo nossas atividades.
E acima de tudo evoluir
sempre pensando nos nossos papéis sociais para que possamos ser melhores
sempre.
Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.
Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.