15 abril 2013

Obama diz que responsáveis por ataque a Boston serão punidos

 O presidente americano Barack Obama afirmou que os responsáveis pelo ataque à maratona de Boston serão identificados e levados à Justiça. Ele disse ainda que todos os recursos necessários estão sendo mobilizados.

"Ainda não sabemos quem fez isso e por quê", disse o presidente em um pronunciamento de TV na tarde desta segunda-feira.

"Indivíduos ou grupos (responsáveis pelo ataque) serão levados à Justiça", afirmou Obama.

O presidente americano afirmou que já disponibilizou todos os recursos necessários para o diretor do FBI (a polícia federal americana), Robert Mueller, investigar o caso. Da mesma forma, o governo de Boston deve receber ajuda adicional.

Obama afirmou que reza com sua família pelas vítimas de Boston. Ele agradeceu a atuação de bombeiros, policiais e membros da Guarda Nacional no socorro às pessoas atingidas.

Fonte: BBC Brasil

A importância da administração financeira da empresa


Conheça as principais funções da administração financeira e as primeiras providências que a empresa deve tomar em relação às finanças.
A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais. No entanto, é muito comum que empresas deixem de realizar uma adequado gestão financeira.

Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados.

A falta da administração financeira adequada pode causar os seguintes problemas:

- Não ter as informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas;
- Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados;
- Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos seus custos e despesas;
- Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, bem como o volume e o destino dos pagamentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa;
- Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o balanço patrimonial;
- Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore, porque não é estabelecido um valor fixo para a remuneração dos sócios;
- Não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
- Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).

Muitas empresas do setor têxtil e confecções começam com pessoas que trabalham ou trabalharam em outras empresas da área, ou que têm habilidades e conhecimento de produção. Isso acontece também em outros setores da economia. Poucas pessoas têm experiência em administração financeira, e isso interfere nos resultados. Muitas vezes, as atividades são iniciadas com pequena dimensão e, conforme os negócios se desenvolvem, a administração financeira não acompanha o crescimento da empresa porque os gestores não têm conhecimentos necessários nesta área de gestão e se envolvem excessivamente com a produção.

As principais funções da administração financeira são:
- Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias;
- A boa utilização dos recursos financeiros: analisar e negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis;
- Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos;
- Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa;
- Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais;

As primeiras providências que a empresa deve tomar em relação às finanças são:
- Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.
- Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
- Controlar o movimento de caixa e os controles bancários.
- Classificar custos e despesas em fixos e variáveis.
- Definir a retirada dos sócios.
- Fazer previsão de vendas e de fluxo de caixa.
- Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa, conhecer lucratividade e rentabilidade.

Logística reversa


Com o crescente volume de negócios em escala mundial e a imensa quantidade de produtos transportados diariamente, aumenta também a quantidade de lixo gerado e de materiais que precisam ser mandados de volta à sua origem. Esse tráfego de produtos no sentido contrário da cadeia de produção normal (dos clientes em direção às indústrias) precisa ser tratado adequadamente, para evitar trabalho e custos extras.

A logística reversa é a área responsável por este fluxo reverso de produtos, seja qual for o motivo: reciclagem, reuso, recall, devoluções, etc. A importância deste processo reside em dois extremos: em um, as regulamentações, que exigem o tratamento de alguns produtos após seu uso (como as embalagens de agrotóxicos ou baterias de celulares); na outra ponta, a possibilidade de agregar valor ao que seria lixo. Veremos mais detalhes ao longo deste artigo.

Com o aumento das pressões da sociedade para produtos e processos ecologicamente corretos, a reciclagem ganha força e a logística reversa é um dos principais motores deste movimento. Além de contribuir legitimamente para a redução dos impactos ao meio ambiente há um ganho de imagem para a empresa que o faz. Há exemplos de reciclagem que já são práticas comuns: latas de alumínio, garrafas pet, papel, dentre outros itens de pós-consumo.

Há também a reutilização, notadamente com as sobras industriais, partes de equipamentos e sucatas em geral. No entanto, existe também o fluxo de produtos do consumidor de volta ao vendedor por iniciativa do usuário: quando ele não está satisfeito com uma compra, ele devolve o produto (bastante comum no comércio eletrônico ou erro de escolha do produto em lojas físicas).

De maneira geral, três fatores estimulam o retorno de produtos: (1) consciência cada vez maior da população para a necessidade de reciclar e de se preocupar com o meio ambiente; (2) melhores tecnologias capazes de reaproveitar componentes e aumentar a reciclagem; (3) questões legais, quando a legislação obriga que as empresas recolham e dêem destino apropriado aos produtos após o uso.

Do ponto de vista das empresas, alguns cuidados precisam ser tomados. Nos locais de armazenagem, faz-se necessário estruturar sistemas capazes de lidar com estes volumes crescentes (e dificilmente previsíveis). Além disso, assim como a logística tradicional, a logística reversa tem como um dos principais componentes os sistemas de transporte. É necessário que os sistemas de roteamento sejam capazes de solucionar os complexos problemas de entregas e coletas simultaneamente, levando em conta, dentre outras restrições, as capacidades dos caminhões e os intervalos de tempo (este problema é chamado tecnicamente de pickup and delivery routing problem).

Identificar as melhores estruturas de transporte capazes de recolher estes produtos, normalmente muito dispersos nos centros de consumo, e levá-los de volta às fábricas ou centros de tratamento é um grande desafio que precisa ser corretamente modelado. As práticas neste recente segmento ainda não estão consolidadas, e há espaço para diversas inovações.

Portanto, faz-se necessário planejar estrategicamente os sistemas internos (gerenciamento de estoques, sistemas de informação, espaço físico) e externos (transporte e relacionamento com clientes), a fim de aproveitar este novo mercado, atraindo e fidelizando clientes com mais uma opção de serviço pós-venda.

A Relação Cliente x Empresas no mundo Virtual - Redes Sociais

*Laura Lima 

Não é novidade nenhuma que o comportamento do consumidor mudou após a existência da internet, e principalmente de seu engajamento nas redes sociais e a possibilidade de compartilhamento de informações de modo quase que instantâneo.

Essas ferramentas tecnológicas, principalmente as redes sociais tem sido muito utilizadas e eficazes tanto para promover como para degradar produtos e serviços, a depender do grau de satisfação ou insatisfação do consumidor.


Face a essas mudanças, que fazem parte de um natural quadro evolutivo das sociedades globalizadas, as empresas precisam ficar antenadas e compreender que  elas só existem para suprir as necessidades que elas mesmas geraram em seus públicos. Posto que,  a  partir do momento em que você gera em um segmento de mercado a necessidade de comprar uma produto A e não consegue atendê-lo, você deve estar ciente de que algo muito negativo, como manifestações e reclamações na rede, podem ocorrer. Inclusive existem estudos de marketing que comprovam que os consumidores utilizam as redes sociais para obter informações pré-compras, dar conselhos sobre empresas e produtos e postar conteúdo específico de diversas indústrias.


O consumidor internauta quer respostas rápidas, pois antes a reclamação ficava em ambiente privado, mas hoje ela é pública, e se não houver uma agilidade no feedback , a imagem da empresa é prejudicada.

O consumidor que navega na internet utiliza as redes sociais para adquirirem informações, para manterem um vínculo social com amigos e parentes, mas também para ocupar o tempo e expor situações que vivenciam em seu cotidiano, e daí é que ocorre o verdadeiro massacre virtual contra uma empresa que não respeita o cliente e não sabe lidar com as mudanças do mercado. A exemplo podemos mencionar o caso das empresas de telefonia celular, que tem sido motivo de sátiras e postagens irônicas, em decorrência da má qualidade dos sinais, e insatisfação pelos serviços em geral.


As empresas podem se beneficiar destas ferramentas ao reconhecer o desejo dos consumidores presentes em redes sociais. Informações específicas de cada setor podem ajudar os anunciantes a entenderem como anda o mercado de sua categoria neste novo canal e as melhores formas de se aproveitar disto.


As empresas precisam se conscientizar que se um consumidor não gosta da sua marca ou produto ele certamente irá falar  isso aos amigos, ele não mais vai enviar uma carta de reclamação ou realizar uma ligação para o serviço de atendimento ao consumidor da empresa, certamente ele irá postar nas redes sociais por ser muito mais eficiente, rápido e pior, divertido, pois o cliente internauta sabe que aquilo se tornará um VÍRUS e imediatamente milhões de outros consumidores poderão aderir sua causa.


Desta forma, as empresas devem procurar sincronizar seu pensamento com o pensamento do seu próprio mercado, assim poderá evitar muito constrangimento caso algo ocorra de maneira indevida com algum cliente. Ressalte-se que as informações das empresas não partem mais apenas da empresa, mas sim dos próprios clientes. O ponto é saber se as informações postadas pelos consumidores irão atingir esse mercado de forma positiva ou negativa. E isso só depende da empresa, da qualidade do que oferece e da forma como capta e compreende seu público-alvo!

* Laura Lima Da Silva, advogada graduada em 1995 pela UESC, Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2003), e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional da Bahia, sob nº 14.340. Atua como advogada na áreas cíveis, comerciais e consumerista.
Colunista semanal do Blog www.administrandohoje.blogspot.com.br