12 março 2013

Oportunidade de Emprego



As oportunidades são para SC, DF, MG, SP, PR, CE, GO, RS, PE, RJ e BA

A Ernst&Young Terco, multinacional de auditoria e consultoria, abriu as inscrições para o processo de seleção de trainees em 2013. São cerca de 1.000 vagas distribuídas nos 12 escritórios da empresa que ficam nas cidades de Blumenau, Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Podem se inscrever no programa, os estudantes a partir do penúltimo ano ou recém-formados nos cursos de administração, ciências atuariais, ciências contábeis, direito, economia, engenharia, estatística, matemática, e cursos relacionados à tecnologia da informação. A inscrição deve ser feita pelo site www.traineeseyt.com.br.

Os candidatos deverão ter disponibilidade para trabalhar em período integral, para viagens, além de conhecimento intermediário em inglês. As áreas de trabalho são consultoria, auditoria, transações corporativas e impostos.

Além o salário, os trainees receberão benefícios como subsídio de graduação, vale-refeição, vale-transporte, assistência médica, participação nos resultados, seguro de vida e treinamentos in company na universidade corporativa.

Para além do conhecimento específico.

Busca por profissional das áreas técnicas está aquecida, mas sai na frente no mercado quem também possui perfil de gestor e de líder.

 A engenheira elétrica Ana Paula Ferme é uma profissional que reúne alguns dos atributos que o mercado de trabalho procura. Técnica em telecomunicações e mestranda em energia aos 32 anos, ela é coordenadora na Câmara de Comercialização em Energia (CCEE), órgão responsável por viabilizar as relações de compra e venda de energia elétrica em todo o Brasil.
Aos 16 anos, Ana Paula fazia curso técnico em telecomunicações e começou a estagiar na Embratel. Permaneceu na empresa por mais de seis anos até a privatização. Assim que terminou a graduação em engenharia elétrica, Ana Paula começou a procurar uma vaga no setor energético e, segundo ela, não teve dificuldade para encontrar. "Não conhecia o setor profundamente, mas tinha experiência profissional e o conhecimento adquirido na faculdade, além de bom relacionamento interpessoal, ser comunicativa e trabalhar bem em equipe."
Vagas nas áreas técnicas são abundantes. Levantamento realizado em 2012 pela empresa de recursos humanos ManpowerGroup apontou que na cadeia de talentos elas são as mais procuradas pelo mercado. Estudo do portal Vagas.com mostra que 26% das empresas contratavam profissionais de níveis operacionais em 2007, hoje elas representam 22%. Por sua vez, a contratação de profissionais dos setores técnicos aumentou de 5%, em 2007, para 7% em 2013.
Para a gerente de relacionamento da Vagas Tecnologia, Fernanda Diez, esse é um retrato do aumento nas especializações, além da demanda do mercado por profissionais como, por exemplo, engenheiros.
No entanto, segundo a diretora de RH da ManpowerGroup, Márcia Almström, nessas áreas, o mercado busca um profissional que tenha, além do conhecimento técnico, capacidade analítica e perfil de liderança.
Há cinco anos e meio na CCEE, a engenheira assumiu o posto de coordenação justamente por congregar essas características em seu perfil. Antes de ser promovida, o superior de Ana Paula avaliou que ela tinha perfil de especialista técnica e também de gestora.
"Em janeiro de 2012, após uma reestruturação na empresa, surgiu essa vaga em gestão. Fiquei surpresa, pois não esperava essa oportunidade no curto prazo, mas sabia que estava preparada e aceitei", conta.
Para a engenheira, o curso técnico e a inserção no mercado de trabalho foram fatores relevantes para as conquistas profissionais. "Fazer o curso técnico e começar a trabalhar cedo me deram maturidade e experiência profissional para assumir as responsabilidades", ressalta.
A jovem quer continuar a se aperfeiçoar para ter mais conhecimento do setor e estar preparada para novas oportunidades. "Estou superando os desafios no dia a dia, mas ainda tenho muito para aprender."
O diretor da consultoria de recrutamento Michael Page, Leonardo de Souza, também acredita que o mercado de trabalho está vivendo um momento de grande procura por profissionais com bagagem técnica.
Na avaliação de Souza construção civil está no radar das contratações. "Nessa área encontramos profissionais jovens com remuneração alta, justamente por ser uma atividade específica que ainda não tem mão de obra abundante no Brasil."
Ele lembra que o setor de construção civil avançou bastante nos últimos dois anos, devido ao aumento nos lançamentos mobiliários e aos eventos esportivos que acontecerão no Brasil.
"Neste momento, a formação acadêmica específica tem peso nas contratações, no entanto as competências comportamentais, como facilidade de relacionamento, comunicação e trabalho em equipe, serão sempre valorizadas no momento de uma contratação", diz Souza.
Márcia Almström também acredita que somente a expertise para o negócio não garante um bom profissional. De acordo com ela, é preciso ter competências comportamentais, como espírito para trabalhar em equipe. Ela enfatiza que as habilidades comportamentais continuam sendo bastante valorizadas pelas empresas.
Por isso, ela acredita que a dificuldade de contratação vai além da competência técnica. Para ela, o processo de recrutamento está cada vez mais demorado, uma vez que os selecionadores procuram perfis mais complexos. "Quanto mais diversidade buscamos maior a dificuldade em encontrar o profissional ", complementa Márcia.
Diante da competitividade entre as empresas, da necessidade em entregar resultados e de reduzir custos, as companhias querem mesmo é encontrar um profissional ideal. "Mas, o profissional ideal é uma mosca branca", acredita. Para ela, hoje o mercado busca um profissional que tenha um conjunto de competências que no passado era desempenhada por duas ou três pessoas.
De acordo com a diretora de RH esse profissional deve ter "CHA": conhecimento, habilidade e atitude. Ela esclarece, ainda, que conhecimento e habilidade estão relacionados ao negócio, uma vez que é importante para a empresa ter um profissional que tenha conhecimento do ramo, saiba executar e entregar resultados para a organização.
Por sua vez, a atitude está nas características comportamentais. "Ter atitude, é ter espírito colaborativo, saber trabalhar em equipe, ter perfil para gestão de pessoas e bom relacionamento interpessoal", esclarece.
A diretora de RH lembra que existem competências indispensáveis e outras que podem ser aprendidas. Para ela, a empresa precisa avaliar a metodologia do "possível ensinar", ou seja, quando o profissional não está 100% pronto para a função, mas existe a possibilidade de aprender. "Neste caso, ensinar conhecimento do negócio é mais possível do que atitudes comportamentais", acredita Márcia.
"Só o técnico não vai ser suficiente, a maioria dos técnicos não desenvolveu perfil de liderança e nos dias de hoje é preciso ter olhar e foco no desenvolvimento da carreira e da empresa", observa.
Em relação aos processos de contratação, o diretor da Michael Page acredita que eles estejam mais complexos e exigentes. "É um reflexo do pleno emprego. As empresas querem um profissional mais capacitado e na outra ponta, o profissional está atentos às novas oportunidades e mais exigente em suas escolhas", acredita.

Juros para pessoas físicas e jurídicas têm as menores taxas desde 1995

Economia
Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – As taxas de juros médias para pessoas físicas e jurídicas registradas em fevereiro foram as menores da série histórica, iniciada em 1995. Os dados, divulgados hoje (12), são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Para pessoa física, a taxa de juros média geral apresentou uma redução de 0,01 ponto percentual em fevereiro, passando de 5,43% ao mês em janeiro para 5,42% ao mês em fevereiro, a menor da série histórica.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica, por sua vez, apresentou uma diminuição de 0,01 ponto percentual, passando 3,07% ao mês em janeiro para 3,06% ao mês em fevereiro, também a mais baixa da série histórica.
Foram pesquisadas seis linhas de crédito para pessoa física. Os juros do comércio, por exemplo, tiveram uma elevação de 0,02 ponto percentual, passando de 4% em janeiro para 4,02% ao mês em fevereiro. 
Também para pessoa física, a taxa do cartão de crédito se manteve estável em 9,37% ao mês, a menor da série histórica; o cheque especial teve redução de 0,02 ponto percentual, passando de 7,77% ao mês em janeiro para 7,75% ao mês em fevereiro, a mais baixa desde fevereiro de 2011; e o financiamento de automóveis feito por bancos manteve-se estável em 1,54% ao mês.
O empréstimo pessoal feito por bancos caiu de 2,93% para 2,92%, também a menor da série histórica; e empréstimo pessoal feito por financeiras diminuiu de 6,96% ao mês em janeiro para 6,94%, a taxa mais baixa desde 1995.
Para as pessoas jurídicas, foram pesquisadas três linhas de crédito. A taxa para capital de giro teve uma elevação de 0,06 ponto percentual, passando de 1,45% ao mês em janeiro para 1,51% em fevereiro, a maior desde novembro de 2012.
Por sua vez, a taxa para desconto de duplicata teve redução de 0,04 ponto percentual, passando de 2,22% para 2,18% ao mês, a menor desde 1999. O custo da conta garantida caiu de 5,55% para 5,50%, a menor desde fevereiro de 2011. 
A Anefac estima que as taxas voltem a ser  reduzidas nos próximos meses, “por conta da melhora da economia, pela maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem redução das taxas de juros, bem como pela expectativa de redução dos índices de inadimplência”, segundo o diretor executivo e coordenador de estudos econômicos, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Empreendedorismo Sustentável como diferencial Competitivo – Compartilhe esta ideia!

*Zélia Oliveira

Fala-se muito em “Sustentabilidade”, mas, o que tem sido feito, realmente? Um personagem pouco mencionado, neste contexto, é o pequeno empreendedor. Seja pela diversidade de desafios que precisa enfrentar para manter seu negócio ou pela cultura de uma nação “educada para consumir”. Enquanto isso, MPEs (Micro e Pequenas Empresas) correm em busca de se destacar no mercado e poucas conseguem… O motivo? Podem estar indo na direção oposta, o que requer uma pausa para revisão do trajeto.
 Ser sustentável, ao contrário do que muitos pensam, vai além de preservar a natureza apenas, envolve promover equilíbrio ambiental, econômico e social. Existe uma ideia distorcida de que aplicar o conceito sustentabilidade é complexo e “custa caro”, um mito que leva o pequeno empreendedor a pensar que não possui estrutura para fazê-lo. No entanto, a implantação de tal prática pode ampliar substancialmente a margem de lucro, aumentar o valor das empresas, marcas, produtos e serviços. Veja mais detalhes nos conteúdos ao final deste artigo.
A preocupação demasiada com os lucros tende a “atropelar” oportunidades de crescimento, principalmente, quando se trata de MPEs, já que o empreendedor acaba por acumular funções e responsabilidades. Nestes casos, a melhor solução é buscar ajuda especializada junto a consultores, órgãos ou instituições direcionadas. Além das diversas ferramentas gratuitas, como as disponibilizadas neste artigo, um investimento no modelo de gestão sustentável pode ser a chave para aumentar a vantagem competitiva da empresa e torná-la mais estratégica e rentável.
"É tempo de rever conceitos, mapear e redefinir atitudes e trajetórias, pois além da gravidade da presente crise, a concorrência está cada vez mais acirrada, o que requer medidas de efeito duradouro."
Um exemplo simples é a troca de equipamentos por outros com baixo consumo de energia. Inicialmente, parece um “gasto inviável”, mas que em pouco tempo é pago pela própria economia proporcionada. E após o retorno do capital investido continuará contribuindo para a redução de custos, logo, para o aumento da lucratividade. Situação similar ocorre em diversas outras práticas. Que mal há em promover saúde ao meio ambiente, à economia, sociedade e a sua própria empresa? É tempo de rever conceitos, mapear e redefinir atitudes e trajetórias, pois além da gravidade da presente crise, a concorrência está cada vez mais acirrada, o que requer medidas de efeito duradouro.


Com o intuito de proporcionar maior visibilidade de práticas e resultados, quero compartilhar um pouco do nosso trabalho, por meio de sugestões para familiarização e aplicabilidade do tema nos modelos atuais de gestão desde os MEIs – Microempreendedores Individuais até as MPEs, podendo ainda ser aplicáveis em outros perfis organizacionais:

1. Conheça melhor o tema

Leia sobre o assunto, assista vídeos, programas e reportagens, busque Instituições, órgãos e empresas direcionados às práticas social e ambientalmente sustentáveis, identifique práticas de marcas já conhecidas;

2. Interaja com o seu meio

Identifique questões, problemas e práticas locais, informe-se sobre a existência de organizações que investem no desenvolvimento sustentável ou que apoiam práticas relacionadas, procure-as, troque ideias, discuta soluções; 

3. Reveja seus conceitos

Levante as práticas de sua organização junto aos colaboradores, sociedade e parceiros, compare aos estudos efetuados, identifique atitudes que podem contribuir para a redução de seus custos e, automaticamente, para a preservação do meio ambiente como substituir equipamentos por outros de baixo consumo, optar por produtos recicláveis, separar o lixo, entre outras;

4. Crie uma cultura de consumo e produção conscientes

Busque compreender melhor o ciclo de vida dos produtos e recursos disponíveis, desenvolva ações, “mude suas atitudes”, acompanhe, relacione e apresente os resultados para seus colaboradores, posteriormente, para a sociedade – crie o hábito de buscar e oferecer feedback com frequência, seja o exemplo do comportamento que sua empresa precisa, incentive a interação e envolvimento de todos, peça sugestões, crie discussões sobre o tema;

5. Fortaleça suas ideias e resultados

Busque parcerias com órgãos e organizações voltados às práticas sustentáveis, envolva seu negócio com os problemas locais e produza soluções para o meio onde está inserido, comunique, convide e influencie seus colaboradores e a sociedade a participar.
O consumidor mudou e está cada vez mais exigente e consciente. Empresas que não forem comprometidas com seu meio tendem a se tornar menos visíveis no processo de decisão por seus produtos e serviços. O Empreendedorismo Sustentável é a nova direção para negócios competitivos e estratégicos. Esta nova proposta requer mudanças que devem partir de diretrizes claras para todas as ações e projetos organizacionais (missão), as quais precisam começar pela própria relação com os colaboradores, sociedade, parceiros e ter como base elevados padrões de ética e respeito.
Veja, a seguir, algumas publicações para download e um vídeo com conteúdos, dicas mais detalhadas para fundamentar e orientar o empreendedor e demais interessados sobre o tema. Os links dão acesso a etapas de suma importância para a evolução e construção de empreendimentos inovadores e competitivos.  

Frase de hoje.